...e quanto me esforço a agarrar braços d'água em soluço. A nadar no vento hostil, sem palavras de aflição, ao ver a noite amanhecer em colo estranho com frio à salvo, gritos da compulsão. Expelir todo mal de lágrimas não fecundas. ..Entregue ao lúdico do abismo, todo encanto dos letais, cor de vermelho carne, espasmos do instante. Elogio a carcaça e toda víscera ao desapego, a grande falência do ar ao salto. Elogio a impureza e ferrugem do cansado recente, a palavra ao pulso e tempo a sorte de delírio..
RJ 18 07 2011
Gosto muito da forma que escreve.
ResponderExcluirMuito bom esse.