O Ácido da Tarde
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Aplausos aos Aflitos
Flutuantes sensações disritimicas
Vazia, juventude conflitante
Arrumo as canções dos fatos sozinho
O tempo frágil habita em mim;
Ou não, eu...
Talvez covarde ou veloz.
Seco em poças, esquecidas ao fundo
(...Volte-me mesmo
que sejas pra dizer que vais).
Aguardo o fim do dia
A esperar vida
Leve, tudo o que sangra
Há pedras que vingam estes sonhos
Resto, que ainda desisto
Acordo e logo desvio
Corro entre mortos mundos
Ao cansar, sento e bebo
Aplaudo os aflitos.
Mia Vieira .2008
RJ/ ônibus,,,
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Fragmentos de Elogio
...e quanto me esforço a agarrar braços d'água em soluço. A nadar no vento hostil, sem palavras de aflição, ao ver a noite amanhecer em colo estranho com frio à salvo, gritos da compulsão. Expelir todo mal de lágrimas não fecundas. ..Entregue ao lúdico do abismo, todo encanto dos letais, cor de vermelho carne, espasmos do instante. Elogio a carcaça e toda víscera ao desapego, a grande falência do ar ao salto. Elogio a impureza e ferrugem do cansado recente, a palavra ao pulso e tempo a sorte de delírio..
RJ 18 07 2011
RJ 18 07 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Transtorno Obssesivo Compulsivo ...TOC
A estrofe transtorna o vento do sono
Encanta o mistério sem calma dos rumos
...
Amoral, esta inércia periódica
Sem tempo, este espaço é catástrofe
No devaneio fúnebre, em que o sonho contorço
Registro o encontro no agora
Esmago o continuo a pressa
Libertino em cadência
A esperar, enferrujo o âmago selva
Sangra coragem a carne
Perpetuando-se pedras
Torno-me
estranha do caos e ausências
Pelas pérolas brutas
Escorrem sílabas
Agonizam rimas
Do meu corpo em consumo
Orgasmo o tédio em tudo.
Mia Vieira
...009
segunda-feira, 4 de julho de 2011
sem nome
Suspiro a metáfora do tempo e comprimento o declínio com um sorriso no tom do céu, chove por tudo. Fazem vidas que não desisto de confundir. Não sou amiga de deuses, não tiro férias, envolvo em lapsos todo o escombro, e não morro de tarde sobre a neve em alcatrão. Oceano
A métrica da insensatez é abater veloz, queimar todo lírico da espera, abrir os caminhos do pulso, atirar âmago a janela fechada, ir embora sem corpo ou vontade, embriagar o motivo de faltas e os lábios de infelizes...Caminho ao choque anafilatico, enquanto os orgãos existem em ruídos, tudo grita no silêncio. Treme há explosão de múltiplos que sinto.
A métrica da insensatez é abater veloz, queimar todo lírico da espera, abrir os caminhos do pulso, atirar âmago a janela fechada, ir embora sem corpo ou vontade, embriagar o motivo de faltas e os lábios de infelizes...Caminho ao choque anafilatico, enquanto os orgãos existem em ruídos, tudo grita no silêncio. Treme há explosão de múltiplos que sinto.
29 06 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A porta suja da lembrança conspirava com álcool de efeito alimento, e um cigarro ao cérebro rodovia.
Os lençóis desenhados encenavam o ápice e o tom em que amanheci flora. Na mesa degustava suspensão, no meu corpo passarinho em licergia, atentava meus capetas em mistério de séculos o cataclisma acontecia. Trepava rock em desespero quase morte, asfixia, mutação em palavras nas pernas ódio e amor progressivos, todas as cores explodem em ventre kamikase. Levitam na janela em que revejo . Era caos, unhas gritavam pescoço pecado ao encontro perdidos a cama, no peito faz silêncio ou esperança. Chove fogo no mundo quarto epiléptico surreal. Cura.
Sem paz , perseguição ao lirismo. Gemia mundano, invocava o fim antes do choro transVerão utópico de meus quadris. Cólera, taquicardia, tornavam-se luz. Guerreiros no front à conclusão, libertos de tempo, animais na vida . A canção fúria derramou suas estrela as costa fulminante, os olhos encontrarão o escuro do instinto, nasceram de si mesmo em u corpo só.]
Mia Vieira
Belo Horizonte
Agosto 009
terça-feira, 21 de junho de 2011
Deserto Interrogativo
DESERTO INTERROGATIVO Espinhos cinzas contornam Sorrisos amarelos de eutánasia Flores barbituricas, não alteram mais a visão Pisicodélica suicida do meu jardim. Corpos armados de carinho Explodem pelos olhos Filmes queimados. Na memória tua voz; Causa & efeito Irreversíveis Como do ar poluído Preciso de tuas mãos Jogas-te fora os anéis de papelão Sem ao menos tentar reciclar Enquanto eu invoco o fim do mundo Na embriagueis covarde de te esperar Meu coração tornou-se concreto E meu ser, surrealmente abstracto (...Neva muito do meu deserto). Eu que um dia sonhei Incendiar todas as cartas Embaralhei (...Hoje sou frio). Todas as luzes se apagaram Junto com seus olhos, que não me vêem Há espaços sem passos Em um tempo que não passa em mim Mas ainda assim, insisto te cultivar Rara flor. Cactos do meu abismo. MIA VIEIRA 2006 PERI GO 2009 |
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