segunda-feira, 2 de maio de 2011

Nuvens



Amanheço em devaneios
Transitam em mim, outras vontades
A cuspir-me  em ossos.
Paralelos contrários seguidos de ventos
Certezas anfíbias, me escorrem entre dedos.

Sou eu, meu próprio segredo!
A desvendar-me, dor em punho
Pulsos contenho
Fragmentos vermelhos de sonhos contínuos.
Porém, belo livro;
Na solidão de inexistências.

Outros fatos casuais;
Me renderiam mais um trago.
Se das cinzas surgisse
Mais um dia ou lua;
A comover-me a espera
Do próprio fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário