Amanheço em devaneios
Transitam em mim, outras vontades
A cuspir-me em ossos.
Paralelos contrários seguidos de ventos
Certezas anfíbias, me escorrem entre dedos.
Sou eu, meu próprio segredo!
A desvendar-me, dor em punho
Pulsos contenho
Fragmentos vermelhos de sonhos contínuos.
Porém, belo livro;
Na solidão de inexistências.
Outros fatos casuais;
Me renderiam mais um trago.
Se das cinzas surgisse
Mais um dia ou lua;
A comover-me a espera
Do próprio fim.
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