Ecos surrealista
Fundo macio
A queda do paraquedista
Dor dissolvida
Vazio.
27 10 2207
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A porta suja da lembrança conspirava com álcool de efeito alimento, e um cigarro ao cérebro rodovia.
Os lençóis desenhados encenavam o ápice e o tom em que amanheci flora. Na mesa degustava suspensão, no meu corpo passarinho em licergia, atentava meus capetas em mistério de séculos o cataclisma acontecia. Trepava rock em desespero quase morte, asfixia, mutação em palavras nas pernas ódio e amor progressivos, todas as cores explodem em ventre kamikase. Levitam na janela em que revejo . Era caos, unhas gritavam pescoço pecado ao encontro perdidos a cama, no peito faz silêncio ou esperança. Chove fogo no mundo quarto epiléptico surreal. Cura.
Sem paz , perseguição ao lirismo. Gemia mundano, invocava o fim antes do choro transVerão utópico de meus quadris. Cólera, taquicardia, tornavam-se luz. Guerreiros no front à conclusão, libertos de tempo, animais na vida . A canção fúria derramou suas estrela as costa fulminante, os olhos encontrarão o escuro do instinto, nasceram de si mesmo em u corpo só.]
Mia Vieira
Belo Horizonte
Agosto 009
terça-feira, 21 de junho de 2011
Deserto Interrogativo
DESERTO INTERROGATIVO Espinhos cinzas contornam Sorrisos amarelos de eutánasia Flores barbituricas, não alteram mais a visão Pisicodélica suicida do meu jardim. Corpos armados de carinho Explodem pelos olhos Filmes queimados. Na memória tua voz; Causa & efeito Irreversíveis Como do ar poluído Preciso de tuas mãos Jogas-te fora os anéis de papelão Sem ao menos tentar reciclar Enquanto eu invoco o fim do mundo Na embriagueis covarde de te esperar Meu coração tornou-se concreto E meu ser, surrealmente abstracto (...Neva muito do meu deserto). Eu que um dia sonhei Incendiar todas as cartas Embaralhei (...Hoje sou frio). Todas as luzes se apagaram Junto com seus olhos, que não me vêem Há espaços sem passos Em um tempo que não passa em mim Mas ainda assim, insisto te cultivar Rara flor. Cactos do meu abismo. MIA VIEIRA 2006 PERI GO 2009 |
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Não me importo com Freud
Acordo não todos os dias com vontade de chorar, a lapidar esta angustia fecho a porta do quarto. Eu parede. Asfixia a ausência, experimentação involuntária. Há cataclismas, hormônios, agônia e gelo. Eu dilúvio.
Todo resto de garrafa compreende os alicerces desta guerra fria e anatômica. Não me importo com Freud, o que resume é a canção suspensa no ar. Sintomas do que sinto, roxos calmos, sem sol e solo. Fumo enquanto passa, enquanto não passa a manhã no canto. Desenferrujo-me, os ossos doem..dor nos quartos.
Podia tudo ser tua falta e no inferno permaneceria em alivio, não tem nome a solidão nem literatura, silênciar a vida é profano, promiscuo . Água.
Isento então o corpo da culpa, o que permanece no intocável trasborda, transcede até morrer a tarde, estio.
8 de junho de 2011
Rio de Janeiro
Todo resto de garrafa compreende os alicerces desta guerra fria e anatômica. Não me importo com Freud, o que resume é a canção suspensa no ar. Sintomas do que sinto, roxos calmos, sem sol e solo. Fumo enquanto passa, enquanto não passa a manhã no canto. Desenferrujo-me, os ossos doem..dor nos quartos.
Podia tudo ser tua falta e no inferno permaneceria em alivio, não tem nome a solidão nem literatura, silênciar a vida é profano, promiscuo . Água.
Isento então o corpo da culpa, o que permanece no intocável trasborda, transcede até morrer a tarde, estio.
8 de junho de 2011
Rio de Janeiro
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Versos de Vento
Escrevo versos de vento
Cortante dor mundana
Constante fotos e fatos
No caminho de contos e coisas
Tudo combina em diferentes
Tons de sons.
Ouro Preto 2007
Cortante dor mundana
Constante fotos e fatos
No caminho de contos e coisas
Tudo combina em diferentes
Tons de sons.
Ouro Preto 2007
terça-feira, 7 de junho de 2011
Febre destes dias amarelos
Seca o sol a fuga em círculos
Sempre espero ao abismo
labirinto um novo verso
Seco o som do precipício
Inverno o ser em vidro
Quase morta a vida, incolor
Sussurrei em olhares
Tateei o vazio
(...Eu quase sonhei).
Febre destes dias amarelos
Infinito o grito em vicio
Ocos, dias sem manhãs
Arboresce sempre ao lado
No escuro, quase igual
O que chove não alaga
(....O que nem falta faz).
Cortava os coloridos
Não voltei dos nunca mais
Congelei-me para o nada
Permaneço em esquisito
Seco o som do precipício
Inverno o ser em vidro
Quase morta a vida, incolor
Sussurrei em olhares
Tateei o vazio
(...Eu quase sonhei).
Febre destes dias amarelos
Infinito o grito em vicio
Ocos, dias sem manhãs
Arboresce sempre ao lado
No escuro, quase igual
O que chove não alaga
(....O que nem falta faz).
Cortava os coloridos
Não voltei dos nunca mais
Congelei-me para o nada
Permaneço em esquisito
Esquecido ao copo sujo.
Mia Vieira
Fevereiro de 2009 RJ
domingo, 5 de junho de 2011
Quase Vermelho
Desenganava de profundas
Só marrom seco
No fundo verde
Esperantes
Nuvens dançam óleos reticências
Propício era seguir,
Como se houvesse sonho
Vários lados
lodo e laço
Incenera de desejo
O que nunca foi verão
Feito de sol frio
De meus sinceros
Um pouco de chama
Sem rosto as vozes conduzem
No ventre que todo grito
Já desinflama eco e sobra
Reflete a nuvem
(...Passa como música o tempo
em que me sinto).
Quase vermelho
Aurora de palavras
Corre, desarmônica e colateral
Quebra o ar
Composto e gélido
Não faz silêncio.
Brasilia 2009
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